O que faz uma mulher empreender em seu próprio negócio?

Olá meninas, eu também comecei a emprender após a maternidade, resolvi que queria mais tempo e principalmente flexibilidade e liberdade quando decidir ser mãe. Não pensei em outra coisa a não ser trabalhar por minha própria conta. Sempre pensei e avaliei o que poderia fazer para que meu tempo com as crianças fosse de melhor qualidade e que também pudesse ser mais presente, sem certos e errados, apenas com que acreditava que fosse melhor para as minhas necessidades.

No meu caso a maternidade foi o que me impulsionou a unir a minha paixão com o empreendedorismo.

Trabalhava na indústria e viajava muito, com o nascimento do meu filho não queria mais essa vida, queria estar por perto, vê-lo crescer e acompanhar seu desenvolvimento.

Aproveitei a minha demissão e voltei a dar aulas, minha paixão.

Encontrei um bom nicho de mercado e o retorno financeiro veio, aí me senti completa e finalmente realizada profissionalmente e pessoalmente.

No meu caso foi a maternidade, mas, esse desejo que estava dentro de mim há dois anos (pelo menos) só foi aflorar após um “empurrãozinho” do destino, quando a empresa em que eu estava fechou. Senti como se você um aviso: vá e faça, você consegue! Desde dezembro de 2017 eu estou nessa de empreender, ainda tentando me encontrar. Com certeza uma das coisas que mais comemoro é o fato de ser dona do meu tempo e, com isso, poder me dedicar mais a coisas simples da vida como, por exemplo, levar e buscar meu filho na escola.

Mas, de uma maneira geral, acho que a maioria das mulheres busca um objetivo em comum ao empreender: liberdade e poder de decisão sobre tudo que diz respeito à sua vida, independência.

São vários fatores que podem levar a mulher a empreender, vou contar um pouco da minha história que pode ser parecida com a de muitas de vocês.

Eu nunca sonhei em ter meu negócio, na minha mente eu iria me formar, especializar , conseguir um bom emprego, com salário e benefícios e ficar por lá, mas a história não foi bem por aí.

Em meados de 2012 quando me formei ajudei uma amiga com algumas questões no negócio dela, o trabalho deu tão certo que rende frutos até hoje, foi aí meu despertar, mas sentia que precisava de mais conhecimento para assumir tamanha responsabilidade além de experiência é claro, eu era um recém formada.

Um ano depois consegui cursar a pós graduação em Finanças e Controladoria, escolhi pela grade que me auxiliaria caso quisesse ter meu negócio,quanto arrumar um emprego formal.

Durante o curso passei por duas empresas e a última me despertou de vez, apesar de toda situação que passei por lá, aí descobri minha vocação, minha missão “ajudar a empreendedores a cuidar melhor de seus negócio e consequentemente suas finanças”, comecei a estudar sobre o assunto, ler artigos sobre finanças, além da formação que estava em andamento.

Atualmente estou iniciando o negócio, os anos se passaram, mas a há um ano exatamente comecei a estruturar de verdade, não desisti do sonho, mas a dificuldade encontrada me um trabalho, gerando uma insatisfação me impulsionou a correr atrás de ter meu negócio.

O que me levou a empreender foi a minha insatisafação com minha primeira profisssão. E quando percebi que iria comecar a trabalhar com confeitaria, me pareceu o caminho mais natural eu começar a trabalhar por conta prórpia. É claro que a flexibilidade de horário também foi um quesito que me atraiu, e aí a maternidade teve uma grande influência. Mas hoje, empreender possui outro significado: é a possibilidade de construir uma empresa com valores e missão que me são caros, de modo a fazer diferença na vida dos meus clientes, quando escolhem consumir um produto meu.